TSE espera maior rapidez nas apuração deste ano O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) acredita que as eleições deste ano serão concluídas com maior rapidez do que em 2002, apesar de o número de eleitores ter crescido 5,33% em dois anos. Em 2002, o país possuía 115 milhões de eleitores. Agora, está com 121,4 milhões.

Dois fatores pesam a favor da previsão de maior celeridade. Primeiro, o fim do voto impresso que registrou um recorde na troca de urnas eletrônicas – 30% de reposição contra a média de 1% nas urnas sem o sistema de impressão.

Em segundo lugar, a votação municipal envolve um número menor de candidatos. No domingo, cada eleitor terá de clicar nove vezes: duas para o número do prefeito, cinco para o de vereador e mais duas vezes para confirmar cada voto. Em 2002, foram 25 cliques por eleitor para votar para presidente, governador, senador, deputado federal e estadual.

Haverá tentativa de reeleição em 49% dos municípios. Essa disputa acontecerá em 2.728 cidades.

Segundo dados do TSE, existem 15.771 candidatos a prefeito nos 5.562 municípios. Serão eleitos outros 51.802 vereadores.

O TSE estima que o tempo médio de votação por eleitor no domingo será de 35 a 40 segundos. Contando com essa maior agilidade, o tribunal prevê que 90% do resultado será conhecido até a meia-noite de domingo.

A Justiça Eleitoral preparou 406 mil urnas eletrônicas para o domingo. Elas serão distribuídas em 2,9 mil zonas eleitorais e 91 mil locais de votação. Cada uma das 359 mil seções eleitorais terá, no máximo, 500 eleitores. Mais de 12 mil pessoas irão trabalhar. O custo da Justiça Eleitoral será de R$ 43 milhões. O TSE liberou tropas federais para ajudar no processo de votação em 298 municípios brasileiros.

Desses, 104 estão no Piauí. O Pará pediu reforço em 83 cidades. A lista segue com Rio Grande do Norte (50), Amazonas (23), Roraima (15), Maranhão (13), Alagoas (6), Tocantins (3) e Amapá (1).

O TSE julgou mais de 1,5 mil processos de prefeitos e vereadores. Grande parte dos recursos tratou de pedidos de impugnação de candidaturas e de direito de resposta. “A eleição municipal é trabalhosíssima”, disse o ministro Carlos Velloso.