Ourives foi inocentado pelo Ministério Público Preso em flagrante, sob a acusação de receptação de jóias roubadas, tentativa de homicídio contra os policiais da DRF que o prenderam, e porte ilegal de arma, o ourives Irisvan Feitosa Trigueiro foi inocentado pelo Ministério Público nos dois primeiros crimes. Atualmente, está tendo que se apresentar na 14ª Vara Criminal periodicamente, pela acusação de porte ilegal de arma.

Como as jóias não foram mais encontradas, Trigueiro deu entrada na Justiça através dos advogados Patrick Augusto Corrêa de Oliveira e José Nilson Farias, em uma Ação de Reparação de Danos Morais e Materiais contra o Estado. A Ação pede a condenação no valor de R$ 600 mil pelos danos materiais; lucros cessantes (definido pela Justiça); além de indenização por danos morais, que ”não deverá ser inferior a duas vezes o montante dos danos materiais sofridos”.

Segundo Trigueiro, que é paraplégico, sem as jóias, que seriam parte de seu meio de subsistência, ele estaria enfrentado dificuldades para pagar compromissos financeiros. Com relação aos danos morais, o ourives alega que foi ”tratado de forma desumana, com extrema truculência por parte dos policiais, e teve sua residência toda destruída”.

O delegado Francisco Alves de Paula, que na época da prisão estava à frente da DRF, diz que já tinha sido aberto inquérito contra Irisvan Feitosa Trigueiro anteriormente, também por receptação de jóias roubadas. Ele manteve a acusação contra o ourives, e ressaltou que no dia os policiais foram recebidos a tiros ”na direção dos policiais e não para o alto”.