Confirmada a morte da diplomata brasileira na Tailândia E o número de mortos provocadas pelos terremotos e seguidos maremotos segue aumentando: já são mais de 30 mil
[28 Dezembro 07h53min 2004]
O ministro-conselheiro da Embaixada do Brasil na Tailândia, Fernando José de Carvalho Lopes, confirmou a morte da diplomata brasileira Lys Amayo de Benedek D}Avola e de seu filho de dez anos. Eles estavam de férias na ilha de Phi Phi. Ontem, a embaixada já havia recebido uma ligação do hotel onde estavam as vítimas informando que os dois brasileiros teriam morrido, mas os representantes do Itamaraty até o início da noite de ontem não haviam encontrados os corpos. “Hoje, uma funcionária da embaixada conseguiu ter acesso aos corpos em Krabi e confirmou que se trata da diplomata e de seu filho”, afirmou Lopes.
A filha da diplomata desaparecida, Tais Lopes, de 20 anos, foi a única da família a escapar da tragédia. Na hora do desastre, optou por ficar no hotel por causa de uma indisposição. Segundo a embaixada, o marido da diplomata, um italiano, teria sido levado com vida a um hospital, embora não tenha sido encontrado ainda.
Lys Amayo de Benedek D´Avola era carioca e morava há dois anos na Tailândia. Segundo a embaixada, ela havia tirado dez dias de férias para ir à praia. Segundo a embaixada, o governo tailandês está exigindo cópias das impressões digitais das vítimas para liberar os corpos. O Itamaraty, em Brasília, já foi comunicado e espera-se que os documentos sejam enviados ainda na manhã de hoje. Segundo Lopes, os corpos devem seguir de Krabi para Bangcoc e de lá para o Brasil.
Mortos na tragédia já são mais de 30 mil
O número de mortes provocadas pelo terremoto e posteriores maremotos que atingiram domingo vários países do sul e leste da Ásia, além da Somália na África, já é mais de 30 mil. As previsões de diferentes governos apontam para uma cifra final superior a 48 mil mortos.
Agência Estado