JURACI PARK, O FILME E o procurador da República, Alessander Sales, inteirado de que o Ministério Público Estadual entrou com Ação Civil Pública contra o ex-prefeito Juraci Magalhães por causa de restos a pagar no valor de R$ 236,8 milhões, não esconde ar de satisfação. ”Muitos diziam que a Procuradoria estava de perseguição ao ex-prefeito, que havia pendenga pessoal e outras suposições sem sentido. O Ministério Público Estadual constata o que há muito tempo constatamos: uma gestão questionável e cheia de improbidades”, observa Alessander. Ele diz, no entanto, que essa dívida deixada por Juraci, prática proibida pela Lei da Responsabilidade Fiscal, é pouco se comparada a novos casos e denúncias que continuam sendo apuradas. Lembra que ainda há questões por serem bem esclarecidas como o depósito feito pelo Instituto de Previdência do Município (IPM) no Banco Santos, em processo de liquidação, e que deu prejuízo para o município na ordem de R$ 28 milhões, assim como problemas com a merenda escolar e convênios nas áreas da Saúde e Educação. Tudo isso, em nome da transparência e do respeito ao contribuinte, conforme o procurador, precisa ser aprofundado e apurado para que os culpados paguem pelos atos cometidos.