Sérgio Rolim condenado por assassinato O comerciante Sérgio Brasil Rolim, acusado de ter praticado uma série de crimes contra mulheres na Região do Cariri, entre os anos de 2001 a 2003, foi julgado ontem, pelo assassinato do mototaxista Ricardo Guilhermino, ocorrido em 2002, no Crato, juntamente com o comparsa Sérgio Aracati. Sérgio Brasil foi condenado por unanimidade de votos (7×0) a 18 anos e oito meses de prisão em regime fechado. A defesa recorreu, alegando que Sérgio Rolim havia sido julgado contra a prova dos autos. O acusado está preso desde maio de 2003 e ainda responderá pela morte de pelo menos quatro mulheres.

O julgamento de ontem aconteceu no Fórum Desembargador Hermes Parayba, no centro da cidade do Crato, a 542 quilômetros de Fortaleza. Na época, o crime chocou toda a sociedade da Região do Cariri. Sérgio Aracati já havia sido julgado, no início deste ano, pela mesmo crime, quando acabou condenado a 19 anos de reclusão.

Sérgio Rolim foi escoltado da Pirc (Penitenciária Regional e Industrial do Cariri) sobre um forte aparato policial até o fórum. Ao chegar no fórum, ele foi levado pela força policial até a sala do júri. A juíza Maria Lúcia Falcão presidiu o julgamento, cujo promotor José de Deus Terceiro Martins foi o responsável pela acusação. A defesa foi feita pelo advogado Aglésio de Brito.

Conforme a denúncia do promotor José de Deus Terceiro, a morte do mototaxista Ricardo Guilhermino foi uma queima de arquivo. ”A vítima era informante da Polícia e teria entregue alguma ação organizada por aquele grupo, o qual, pertencia o Sérgio Brasil Rolim”, revelou. Também foi denunciado pelo mesmo crime, Francisco Cristitones, cujo julgamento foi desmembrado a pedido da defesa para hoje.