Ataque é retaliação à ação do MP, diz procurador
A nova onda de ataques que atinge São Paulo desde a madrugada de segunda-feira tem entre suas causas medidas que o Ministério Público Estadual (MPE) tem tomado contra a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), para o procurador-geral de Justiça de São Paulo, Rodrigo Pinho (foto).
O ataque seria uma resposta ao anúncio de um promotor paulista d que negaria o indulto do Dia dos Pais a cerca de 900 detentos da capital paulista. E também ao confisco de R$ 162 mil, por parte do MP, de uma conta bancária supostamente pertencente à facção criminosa.
O dinheiro será usado para indenizar a família de um bombeiro morto em maio, nos primeiros ataques atribuídos ao PCC.
“O ataque é uma reação às iniciativa dos promotores de Justiça de combater a facção”, disse. “Devemos tratar (o PCC) como uma organização criminosa que emprega métodos de terrorismo”, assinalou.
O endurecimento no combate ao crime organizado é defendido pelo Ministério Público, que encaminhou ao Congresso propostas como a da ampliação do prazo de Regime de Detenção Diferenciada (RDD), para presos considerados muito perigosos.