MP pede prisão de ex-prefeito de Tabuleiro
O Ministério Público do Estado do Ceará, por intermédio dos promotores de Justiça Enéas Romero de Vasconcelos, Manoel Epaminondas Vasconcelos Costa e Bianca Leal Mello da Silva, requereu, no dia 31, a prisão preventiva do ex-prefeito de Tabuleiro do Norte, Maiard de Andrade, de sua esposa Maria do Socorro Guerreiro Freire, e do ex-secretário municipal, Sílvio Roberto Guerreiro Freire, acusados de serem mandantes do assassinato do vigilante e adversário político, Ozias dos Reis Marinho. Os promotores fazem parte de força-tarefa que apura crimes de pistolagem naquele município.
Na noite de 8 de abril de 2003, ele foi executado, com vários tiros à queima-roupa, quando se encontrava na churrascaria ‘Dedé Izídio’, no Centro da cidade. Investigações realizadas pela Polícia, indicaram que o crime foi praticado pelos pistoleiros Cássio Santana de Sousa e José Roberto dos Santos Nogueira, o ‘Chico Orelha’.
Conforme os promotores, a prisão foi requerida como garantia da ordem pública e da instrução criminal, devendo os denunciados permanecerem em “presídio de segurança máxima” em face de suas “periculosidades”.
A investigação verificou que Sílvio Roberto Guerreiro Freire era o autor intelectual do delito, apontado por diversas testemunhas como o mandante do crime. Ele está sendo processado por diversos crimes em vários municípios, tendo sido denunciado pelo cometimento de outro homicídio e crime eleitoral em Tabuleiro do Norte, assim como por outros crimes em Alto Santo e Horizonte.
Segundo os promotores, Freire é suspeito de praticar diversos crimes de queima de arquivo, com finalidade de intimidação política, sempre que alguma pessoa dispõe a delatá-lo para a polícia ou simplesmente revelar a intensidade de sua atuação criminosa.
Por problemas financeiros e políticos, Ozias dos Reis Marinho declarou que o prefeito Maiard era um “traidor” e que havia deixado o partido dele, filiando-se ao partido adversário ao do então prefeito e declarando-se candidato a vereador, durante uma reunião política no bairro Cooperativa.
Mais informações no site da PGJ.