Ângela Carneiro Chaves assume a Escola Superior do Ministério Público elencando prioridades como a visibilidade da instituição e a conquista do público externo. Saiba mais Tomou posse na manhã dessa quinta-feira, como nova diretora da Escola Superior do Ministério Público (ESMP), a Promotora de Justiça Ângela Teresa Gondim Carneiro Chaves. A cerimônia ocorreu na própria escola. De acordo com a nova diretora, a meta da gestão é fazer com que a ESMP se revitalize, atuando de forma a que os Promotores se aproximem mais dela e que o órgão se afirme no mercado externo de cursos de pós-graduação, “competindo em pé de igualdade” com os tantos outros cursos de especialização.

“Já temos o nosso público interno, que são os membros do Ministério Público. O que precisamos, é cada vez mais, cativar e conquistar o público externo. Esta conquista só se dará com novas turmas, com qualidade no ensino, que já existe; mas que, também, passa por uma questão de divulgação e visibilidade”, disse Ângela Chaves.

A idéia da nova diretora da ESMP é manter os cursos de especialização já iniciados, a exemplo dos de Processo Civil, Processo Penal, Filosofia Moderna do Direito (com o Instituto de Estudos, Pesquisa e Projetos da UECE – IEPRO). Além destes, há mais dois cursos em parceria com a Faculdade Metropolitana de Fortaleza (Fametro): Psicologia Jurídica e Tutela dos Direitos Difusos, com início previsto para a próxima sexta-feira, 15 de fevereiro.

Segundo a promotora, a nova gestão da ESMP quer estimular o diálogo permanente entre os Promotores com cursos “mais rápidos de aperfeiçoamento e palestras”, de modo a promover a articulação da integração. “Há, também, alguns sonhos e metas que vamos insistir, como a ampliação do espaço físico da escola, a ampliação da biblioteca já existente e o ensino à distância”, promete a diretora.

Fundação
Outros diretores já tentaram fazer com que a escola se tornasse uma fundação; mas, conforme a promotora, “sempre houve o obstáculo da parte do Governo do Estado, por não colaborar com este processo. Como estamos na estrutura organizacional do Estado, precisamos da confirmação de órgãos do Estado, como a Controladoria e a Secretaria de Administração. Das outras vezes que esta mudança foi tentada, o Estado negou”, ao acrescentar que a Escola Superior da Magistratura (ESMEC) também tentou este processo de transformação e não obteve êxito.

“Esse é sempre um projeto bom, porque daria autonomia financeira à Escola e possibilitaria a arrecadação de recursos. É algo que pretendemos insistir e vamos ver que saída poderemos encontrar para alcançar algum sucesso”, assegura.