Corregedores do MP discutem atuação em Fortaleza O 59º encontro do Conselho Nacional de Corregedores Gerais do Ministério Público dos Estados e União foi encerrado na manhã dessa sexta-feira (4), no Hotel Luzeiros, em Fortaleza. O último dia de atividades começou com a exposição do tema “A efetiva atuação das corregedorias nas definições, acompanhamento e avaliação das metas institucionais”.

Na ocasião, o corregedor-geral do Ministério Público do Mato Grosso (MP-MT), Edmilson Costa Pereira, contou sobre as experiências exitosas de seu estado. “O Mato Grosso já começou a ter unidade em sua atuação”.

As discussões finais do encontro foram relativas aos promotores que moram fora de sua comarca. Uma reclamação quase unânime era que, apesar da legislação pedir que o promotor resida onde trabalha, muitos moram em localidades diferentes. “Será que se o promotor não morar onde trabalha ele vai conseguir acompanhar o que está acontecendo?”, questionou o corregedor-geral do Espírito Santo, Eliezer Siqueira Souza.

Outro assunto do encontro foi a realização de concursos públicos para procuradores. Para o corregedor-geral do Mato Grosso do Sul, Ovídio Pereira, a geração de promotores que está atuando hoje em dia tem comportamento e conduta completamente diferentes dos mais antigos. Ele frisa que os promotores não ingressam mais no MP por vocação, mas sim pelo salário, prestando diversos concursos e escolhendo o que pagar melhor.

A corregedora-geral do Piauí, Terezinha de Jesus Marques, reclamou da falta de preparo de alguns promotores aprovados nos últimos anos. Segundo ela, o conhecimento principal desses profissionais tinha sido adquirido somente para serem aprovados nos concursos, mas não dispunham de conteúdo para desempenhar o trabalho e agir de acordo com os interesses da população.

O encerramento se deu com uma homenagem ao ex-presidente do Conselho Nacional dos Corregedores-Gerais, Antônio de Padova Marchi Jr.