A 17ª Unidade dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais vai promover, no dia 25 de maio, a III Oficina Sócio-educativa sobre Prevenção ao Uso de Drogas A 17ª Unidade dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais vai promover, no dia 25 de maio no ABC do João XXIII (Travessa Lineu Machado, 330 – próximo ao 27º Distrito Policial – Bairro João XXIII, em Fortaleza), a III Oficina Sócio-educativa sobre Prevenção ao Uso de Drogas. O objetivo é fortalecer os laços de parcerias que unem o 17º Juizado Especial Civil e Criminal e as comunidades localizadas na jurisdição da Parangaba e adjacências, no combate e prevenção às drogas, num trabalho conjunto que já vem sendo feito há três anos.

A abertura será às 15 horas, pelo Promotor de Justiça Francisco Edson de Sousa Landim, sob a presidência da Juíza de Direito Maria das Graças Almeida de Quental. A oficina será ministrada pelo Capitão PM do Ronda do Quarteirão, Valdenor Granjeiro Agra Filho, tendo como debatedor o estudante de direito da Unifor Wagner Belém.

As inscrições são gratuitas. Mais informações pelos telefones: 3496.1682/3433.4979.


Prevenção ao Uso de Drogas (Lei 11.343/06)

Um dos mitos da atualidade é o de que os adolescentes têm muitas informações sobre os efeitos das drogas, já que o acesso à TV e a outros meios de comunicação de massa é generalizado e,  portanto, todos  “sabem bem o que fazem” quando utilizam qualquer substância química. Uma pesquisa realizada pela Universidade Federal da Bahia com adolescentes mostrou um dado interessante: a maioria deles não associa a cerveja ao álcool. Isso significa que, quando eles estão bebendo cerveja, acham que ela é muito diferente das demais bebidas alcoólicas, que é “fraca”, que não é uma droga e que, portanto, pode ser consumida
sem qualquer problema. Concepções parecidas são encontradas entre
consumidores de êxtase, uma substância muito utilizada pelos jovens em festas.

Para eles, essa droga não vicia e não traz dano algum à saúde, o que é um erro grave. Tudo isso mostra que as informações que os adolescentes têm sobre drogas restringem-se a “drogas fazem mal à saúde”, mas a
maioria não sabe dimensionar com clareza que tipo de dano a droga causa ao organismo. Isso indica que crianças e adolescentes precisam receber informações corretas sobre os efeitos das drogas que os ajudem a entendê-los e que os auxilie a decidir por seu uso ou não. O grande
desafio de educadores e profissionais da área da saúde é desmistificar o usuário de drogas.

Ele não é um criminoso, uma pessoa fraca e sem vontade ou alguém perverso. Quando se passa a encarar o uso de drogas como algo que pode acontecer com qualquer um, a necessidade de investimento em
prevenção se torna ainda mais importante e passa a ser vista como algo fundamental na família e na escola. O diálogo é fundamental entre pais e filhos, professores e alunos.