CNPG defende que corrupção deve ser investigada por todos os órgãos A reunião ordinária especial do Conselho Nacional de Procuradores Gerais (CNPG) foi aberta na tarde dessa quinta-feira (21) no complexo Beach Park Suítes, em Aquiraz. “Na pauta, vamos ter a alteração do grupo dos Direitos Humanos, a prestação financeira de contas do 1o Congresso Nacional do CNPG e redefinir o grupo de combate à criminalidade. Muitos pensam que só a Polícia Civíl pode investigar. O Ministério Público quer que todos os órgãos investiguem os problemas da corrupção”, relatou o procurador geral do Distrito Federal, Leonardo Bandarra.

O presidente do Grupo Nacional de Direitos Humanos promotor de Justiça Rossini Alves Couto (GNDH), José Paulo Calmon Nogueira da Gama, apresentou o relatório referente à gestão, seguido da posse do novo presidente do Grupo, procurador-geral de Justiça do Paraná, Olympio de Sá Sotto Maior Neto, para a gestão 2008/09. “A idéia é fazer uma reunião para verificar o plano que estava sendo colocado em prática para adequá-lo. A expectativa está em conduzir o Ministério Público. Queremos garantir os direitos prometidos”, ressaltou o procurador Olympio Neto.

O coordenador do Grupo Nacional de Combate às Organizações Criminosas (GNOC), Mauro Rockemback, falou sobre a normatização dos Grupos e Comissões do Conselho Nacional dos Procuradores-Gerais no que diz respeito à forma de substituição dos membros dos Grupos e Comissões do CNPG.

O projeto “O que você tem a ver com a corrupção?” foi incluso nas metas da Comissão Permanente de Combate à Corrupção e Defesa do Patrimônio Público (COPEPP). A Associação Cearense do Ministério Público (ACMP) esteve à frente da campanha no Ceará.

“Pedimos para a Secretaria de Educação que saia nos livros para intensificar a campanha, afinal todos nós somos responsáveis pelo combate à corrupção. O Ministério e o Tribunal de Contas já começaram a trabalhar. Estamos resolvendo os problemas do Detran. Temos seis promotores cuidando da improbidade administrativa. Esse vem sendo o nosso trabalho”, expôs a Procuradora-Geral de Justiça do Ceará, Socorro França.