Com 27,7 mil unidades, o Estado só perde para a Bahia. A aprovação de um plebiscito sobre a venda de material bélico retoma debate sobre tema.

O Ceará é o segundo estado com o maior número de armas de fogo no Nordeste, perdendo apenas para a Bahia. Em janeiro deste ano, havia 27,78 mil delas – cerca de apenas dois mil a menos que o primeiro lugar do ranking e quase o dobro do verificado em Pernambuco, que aparece em terceiro na região. Isso quando são contabilizadas apenas as com registro válido, conforme alerta com o Sistema Nacional de Armas (Sinarm) da Polícia Federal.

De acordo com a assessoria de imprensa do Sinarm, não há estimativas sobre a quantidade de revólveres e pistolas que circulam ilegalmente no Ceará. Entretanto, dados do Ministério da Justiça ajudam o Estado a ter noção do problema. Em 2005, ano em que foi realizado o referendo do desarmamento, três mil armas de fogo foram recolhidas por causa de algum tipo de irregularidade no porte.

Na consulta popular, mais de 60% dos eleitores votaram contra a proibição da venda desses armamentos. No ano seguinte, a quantidade de armas apreendidas caiu quase pela metade, o que abre margem a duas interpretações: a primeira, positiva, é de que pode ter diminuído também o número de armas em situação ilegal; a outra, nada animadora, é de que a fiscalização não deu conta do recado.

De 2005 a 2006, a quantidade de apreensões caiu de três mil para 1,8 mil, segundo o Ministério da Justiça. Desde então, o volume tem aumentado progressivamente, mas ainda é menor que o total verificado antes do plebiscito (2,6 mil).

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