PF diz que não há falha em proteção e que desconhece dados da Ajufe.

OUTRO LADO

A Polícia Federal disse, via assessoria de imprensa, que não tem conhecimento do número de 40 juízes federais vivendo sob ameaça.
O órgão afirmou que protege o juiz Odilon de Oliveira e duas juízas que eram alvo de um plano para assassiná-las, todos de Mato Grosso do Sul. A PF disse que não há deficiência nessa proteção.
Segundo a PF, a segurança de Oliveira sofreu apenas um remanejamento para incluir agentes de outros Estados e não será prejudicada.
O presidente da Ajufe (Associação dos Juízes Federais), Gabriel Wedy, disse que informa ao Ministério da Justiça sempre que é procurado por um juiz relatando ter recebido ameaças.
Segundo o presidente da Ajufe, a maior parte dos casos é registrada nas superintendências estaduais da Polícia Federal.
O Ministério da Justiça afirmou que a questão da segurança dos juízes deveria ser tratada diretamente com a Polícia Federal.
Para suprir a necessidade de proteção aos juízes, a PF disse que está em conversas com a Justiça Federal para fazer um acordo de cooperação para treinar inspetores e agentes de segurança concursados dos tribunais.
Há a possibilidade de ministrar cursos de autodefesa para magistrados, mas, segundo a PF, isso depende da solicitação dos próprios magistrados. (FC e JPS)