Após acusação de que texto foi alterado, a sessão foi encerrada. O quórum era de 257, mas só havia 190 deputados.
Por volta das 0h15 desta quinta-feira a sessão da Câmara dos Deputados que votaria a reforma do Código Florestal no plenário da Câmara dos Deputados foi encerrada. Por falta de quórum, a Câmara acabou não apreciando o texto do novo Código Florestal no início da madrugada desta quinta. A votação foi adiada para a próxima semana.
Às 21h de ontem, foi anunciado um acordo sobre o texto final do relator Aldo Rebelo (PCdoB-SP), que seria submetido à votação do plenário.
Entretanto, uma reviravolta se deu após o líder do governo na Casa, Cândido Vaccarezza, defender o adiamento da votação para a próxima terça-feira.
O discurso de Vaccarezza surpreendeu o plenário. Segundo os petistas, dos destaques que deveriam ser votados, um deles, do DEM, previa a estadualização da legislação.
O líder do PT na Câmara, Paulo Teixeira (PT-SP), reforçou a fala de Vaccarezza e disse que foram descobertas divergências no texto final de Rebelo. PSDB e DEM defenderam que a votação da matéria na sessão iniciada ontem. O debate foi acirrado entre os que defendiam a votação imediata e o adiamento. Em entrevista à TV Câmara ao final da sessão, Vaccarezza não confirmou a versão de Teixeira sobre alterações no texto acordado anteriormente.