Em greve há cerca de 10 dias os servidores ficaram surpresos quando tomaram conhecimento da orientação de corte de ponto.
Os servidores do Ministério Público do Trabalho (MPT) e do Ministério Público Federal (MPF) e do Ministério Público da União que estão em greve, seguindo uma orientação nacional, há cerca de 10 dias reivindicando a aprovação do Plano de Cargos e Carreira, ficaram surpresos quando tomaram conhecimento da orientação de corte de ponto dos servidores.
A carta assinada pelo secretário-geral do Ministério Público Federal, em Brasília, Lauro Pinto Cardoso Neto, afirma que não deverá ser tolerado o registro de ponto durante o período da greve. Para o servidor do Ministério Público da União , lotado no Ministério Público do Trabalho, Fábio Lobão, a carta é uma tentativa de enfraquecer o movimento. “A nossa greve não foi considerada ilegal, não existe nenhuma sinalização neste sentido. A nossa luta é justa e todos os serviços estão s endo mantidos com o efetivo com folga de 30% dos trabalhadores”, menciona o servidor, que alerta para o fato da categoria esta mobilizada e assinando um ponto paralelo. Apesar da orientação nacional para o corte de ponto, os servidores do Estado de Sergipe estão recebendo várias manifestações de apoio dos procuradores.
Os servidores receberam o apoio dos procuradores
O servidor do Ministério Público Federal, Thiago Araujo de Souza, lembra que os servidores estão aguardando uma posição da Administração Central para negociar a pauta da categoria. “Sabemos que nada vai ser resolvido de uma hora para outra, mas queremos que a Administração Central atenda a categoria para a negociação”, diz Araujo que salienta que a greve permanecerá.
De acordo com a pauta de reivindicação a última revisão do plano de cargos e salários ocorreu em 2006, e foi parcelado em seis vezes. Outra queixa é com relação a tramitação no Congresso Nacional do Projeto de Lei Complementar 549/2009, q ue propõe o congelamento por dez anos das despesas com o pessoal da União. O projeto já foi aprovado pelo senado e está na câmara.