Quinze prefeitos, advogados e representantes municipais requereram, ontem, dia 29, maior transparência nas investigações realizadas pelo Ministério Público.

Quinze prefeitos, advogados e representantes municipais requereram, ontem, dia 29, maior transparência nas investigações realizadas pelo Ministério Público. O pleito foi mais específico com relação às fraudes reveladas pela Procuradoria Geral de Justiça (PGJ), envolvendo licitações desde construção de obras até locações de veículos para o transporte escolar nos Municípios.

A reunião aconteceu no auditório da (PGJ), após a divulgação de empresas que estariam praticando crimes, dentre outras ações de "formação de quadrilha, peculato, lavagem de dinheiro e prevaricação", conforme denunciou a Procuradoria de Crimes contra a Administração Pública (Procap), através do promotor de Justiça, Luis Alcântara. Segundo afirmou, as apurações apontam irregularidades e m todos os Municípios investigados até o momento.

Luis Alcântara disse haver constatação de empresas que foram contratadas para o transporte escolar, sem que houvesse um carro em sua frota. Também denunciou a existência de uma empresa que atua desde 2008, embora a sócia proprietária tenha morrido em 2005.

De acordo com a presidente da Aprece, Eliene Brasileiro, a audiência na PGJ teve por finalidade pedir maior transparência nas investigações, de modo que não houvesse uma generalização nas acusações e nas apurações de irregularidades.

"Nosso propósito principal é evitar que reputações sejam atingidas, quando há prefeitos honestos e que estão voltados para construir e zelar pela coisa pública", ressaltou Eliene.

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