Sávio Bittencourt destacou que a Abrampa é fruto da união de todos os membros do Ministério Público brasileiro que se dedicam à preservação do meio ambiente.

Garantir a atuação de Promotores e Procuradores na luta contra os abusos às legislações ambientais é a meta da Associação Brasileira dos Membros do Ministério Público de Meio Ambiente (Abrampa), cuja nova diretoria, gestão 2011-2013, presidida pelo promotor de Justiça do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, Sávio Bittencourt, foi empossada ontem, durante solenidade realizada no auditório do Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ).

Sávio Bittencourt destacou que a Abrampa é fruto da união de todos os membros do Ministério Público brasileiro que se dedicam à preservação do meio ambiente, e que a escolha da nova diretoria foi um consenso nacional. O presidente da Associação ressaltou que a gestão anterior nacionalizou a instituição e trouxe representantes de todos os estados – tradição que, segundo ele, será mantida. “Todas as regiões do Brasil estão dentro da Abrampa, que atuará em cada um desses estados”.

De acordo com o novo dirigente, seu maior desafio será possibilitar que, num País com tanta diversidade, promotores e procuradores tenham as mesmas condições de trabalho para garantir um meio ambiente realmente equilibrado.

“Nosso compromisso é enfrentar situações complexas e delicadas, seja na defesa do meio ambiente natural, do patrimônio cultural ou do patrimônio das cidades”.

Durante a solenidade, Sávio Bittencourt anunciou a criação da Escola Superior do Ministério Público de Meio Ambiente, que será dirigida pela subprocuradora geral da República, Sandra Verônica Cureau. Ela terá a responsabilidade de uniformizar e harmonizar a atuação do órgão, que dará toda informação e formação necessárias para que os membros do MP possam enfrentar as dificuldades, ameaças e pressões que geralmente sofrem na defesa de questões ambientais. “As diversas pressões de qualquer ordem serão denunciadas e repudiadas. O estado democrático de direito reclama que a sociedade se manifeste na sua defesa para que a violência ou opressão não seja instrumento de sua destruição”, concluiu Bittencourt.

Fonte: Jornal do Commercio – RJ