Pedro José Philomeno Gomes foi preso em meados de dezembro durante operação do Ministério Público cearense realizada em conjunto com a Polícia Civil.
O prefeito afastado de Pacajus, Pedro José Philomeno Gomes, está em liberdade. O Superior Tribunal de Justiça (STJ) concedeu, no início da noite de ontem, ordem de soltura ao ex-administrador da cidade, que estava preso desde o dia 15 de dezembro do ano passado acusado de desvio de verbas públicas. Philomeno Gomes estava na Delegacia de Capturas da Capital.
A operação que prendeu o prefeito de Pacajus fora originária do Ministério Público do Estado do Ceará (MP-CE) e realizada em conjunto – através da Procuradoria dos Crimes contra a Administração Pública (Procap) – com a Polícia Civil.
O gestor era acusado de peculato, lavagem de dinheiro público, formação quadrilha ou bando, fraude em procedimentos licitatórios e enriquecimento ilícito. Em entrevista concedida ao O POVO na época da prisão, o promotor de Justiça Luiz Alcântara explicou que o prefeito “utilizava as contas e a função pública para cometer esses crimes”.
Defesa
Durante a operação que resultou na prisão do acusado, foi encontrada, em sua residência, uma arma sem registro que foi apreendida.
O advogado de defesa do prefeito acusado disse ter sido essa a principal causa da permanência do prefeito na prisão. “Ele se encontrava lá porque encontraram uma arma de uso permitido em sua fazenda, que ele mantinha por segurança; dessa forma, o ministro concedeu uma liminar entendendo que não era por esse motivo que ele iria ficar preso” explicou Wilson Vicentino.
Em relação à soltura do acusado, a defesa afirmou que Philomeno Gomes “não traz risco para a sociedade, é de bons costumes, tem um histórico de vida honrada e por conta disso foi liberado”.
Quanto às demais acusações, Vicentino ainda acrescentou que “nós advogados que o representamos estamos confiantes de que vamos ajudá-lo a explicar uma parte disso” finalizou.
O quê
ENTENDA A NOTÍCIA
Além de Philomeno, outras 10 pessoas ligadas à sua administração foram presas no último dia 15 de dezembro. O Ministério Público calcula em R$ 9 milhões as verbas que teriam sido desviadas da Prefeitura de Pacajus.
Fonte: O Povo/CE