Na fiscalização de eleições, o Ministério Público Federal e o Ministério Público Estadual sempre atuam em parceria e neste ano não será diferente.

Como os políticos estão evoluindo e fazendo uso das redes sociais para divulgar as suas ações e obter votos através da internet, o procurador regional eleitoral Márcio Torres informa que deverá ser realizado um trabalho no sentido de acompanhar o uso dessas ferramentas para coibir os excessos que por ventura sejam cometidos na rede. Como todas as ações relativas às eleições são de natureza federal, ao procurador cabe coordenar as ações da competência do Ministério Público (MP) Eleitoral.

Para evitar que alguns dos pretensos candidatos às eleições de outubro próximo se aproveitem politicamente dos festejos carnavalescos, por exemplo, os promotores serão recomendados a orientar os partidos políticos e também os gestores públicos no sentido de evitar qualquer tipo de propaganda antecipada.

Parceria

A partir de fevereiro, o trabalho de fiscalização deverá ser intensificado, e reuniões mensais com os promotores acontecerão tanto na Capital quanto no Interior, informa o procurador Raimundo Filho, que, no momento, está procurando definir a maneira como a Coordenadoria de Apoio às Promotorias Eleitorais (Caopel) deve atuar neste ano.

Na fiscalização de eleições, o Ministério Público Federal e o Ministério Público Estadual sempre atuam em parceria e, conforme o procurador Márcio Torres, neste ano não será diferente. Na última segunda-feira, Torres fez uma visita de cortesia ao procurador-geral de Justiça Ricardo Machado. Na ocasião, ele também conversou com o promotor Raimundo Filho, da Caopel.

A preocupação com a possibilidade de alterações em promotorias do Interior do Ceará, com a transferência de promotores de uma comarca para outra, inclusive para Fortaleza, foi manifestada pelo procurador regional eleitoral Márcio Torres e também pelo procurador-geral de Justiça, Ricardo Machado.

A manutenção do quadro atual de promotores eleitorais nas comarcas do Estado do Ceará gera maior segurança ao desempenho do trabalho a ser realizado no período eleitoral, tendo em vista a experiência dos promotores em eleições passadas e até mesmo em relação ao conhecimento da realidade política dos municípios cearenses.

Fonte: Diário do Nordeste/CE