Ruas com trechos interditados, recapeamentos e praças fechadas são exemplos comuns em ano eleitoral.
Há quem apresse obras paradas ou previstas para serem inauguradas em outras datas somente por causa das eleições. Com isso, várias cidades se transformam em verdadeiros “canteiros de obras”.
A legislação eleitoral só permite que candidatos participem de inaugurações de obras até o dia 7 de julho. Em entrevista ao Uol, o professor do Departamento de Gestão Pública da FGV Marco Antonio Teixeira ressalta que “é muito comum os governantes do Brasil fazerem isso. Deixarem seu pacote de investimentos para o ano eleitoral, exatamente para aumentar a sua popularidade para ter condições de se reeleger ou de fazer o seu próprio sucessor”, o que, segundo o professor, é ruim para a gestão pública.
De acordo com uma pesquisa do IPEA, o investimento público de governos municipais, estaduais e federal sempre aumenta em ano eleitoral. Já a prática de contenção de despesas, por sua vez, é adotada quando não há disputa por cargos políticos. A pesquisa foi baseada em dados de 1995 a 2011.
Fonte: Opinião e Notícia