70 membros do Ministério Público do Estado do Ceará comemoraram, na última sexta-feira (30), os 30 anos de ingresso na carreira mediante o concurso público de 1984. A solenidade, organizada pela procuradora de Justiça Maria Magnólia Barbosa, aconteceu no auditório da Procuradoria Geral de Justiça. O grupo ingressou nos quadros da Instituição durante a gestão do então procurador-geral de Justiça, Airton Castelo Branco Sales. Nesta época, ocupava o cargo de corregedor-geral Daracy Cabral de Lavôr.

 A mesa diretora solene foi composta pelo procurador-geral de Justiça, Ricardo Machado; pela procuradora de Justiça Maria Magnólia Barbosa; pelo procurador de Justiça Miguel Ângelo Pinheiro; pela procuradora de Justiça aposentada e representante da ACMP, Maria Luíza de Paula Rodrigues; e pelo pároco Cleandro de Oliveira Pessoa.

 Emocionada, Maria Magnólia abriu a sessão citando um poema em exaltação do poder de Jesus Cristo sobre todas as forças terrenas. Para ela, a turma de 1984 tem combatido diuturnamente as injustiças de nosso País, lutando pela Constituição da República de 1988 e pelas leis que ajudaram a forjar a instituição tal como a conhecemos hoje. “Este concurso trouxe homens e mulheres de luta pelo bem”, afirmou.

 Em seguida, Miguel Ângelo se pronunciou em um ato ecumênico. Ele lembrou a emoção de receber o resultado da aprovação de um concurso tão concorrido, como o foi e é para membro do Ministério Público. Ao mencionar o salmo 126, ele observou que “grandes coisas fez o Senhor por nós”, ressaltando a carga de experiência daqueles que construíram o parquet ao longo de três décadas. “Os senhores são referência para todos nós. A colheita que fizemos e enchemos nossas mãos de calos valeu a pena. Tudo o que colhemos com dor é o que colhemos com alegria”, agradeceu, completando que estes 30 anos não foram apenas de trabalho, mas, sobretudo de dedicação, luta e crescimento.

 O padre Cleandro parabenizou os promotores e procuradores de Justiça pelas conquistas e perguntou o que cada um tinha no coração e na mente quando ingressaram na carreira do Ministério Público. “É importante ajudar o outro e estar presente na vida do outro. Deus nos dá a vida e nos capacita a amar, nos chamando à missão de defender a todos que amamos e que precisam de nós”, refletiu. Segundo enfatizou o padre, quando falamos em justiça, pensamos na justiça de Deus, que é fazermos a vontade do Pai, com amor, fraternidade, solidariedade, vida e luta em prol desta vida.

      Fonte: Ascom PGJ/CE