O Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) decidiu, por unanimidade, pela continuidade da investigação, no denominado caso “triplex”, pelos  promotores de Justiça Cássio Roberto Conserino, Fernando Henrique de Moraes Araújo, Jose Reinaldo Carneiro e José Carlos Guillem Blat. A reunião foi realizada na última terça-feira (23), em Brasília.

Na última semana, o conselheiro Valter Shuenquener de Araújo havia concedido Liminar suspendendo o caso, que investiga se há irregularidades na propriedade de um apartamento triplex na cidade do Guarujá. A decisão do conselheiro, inclusive, sustou as oitivas do ex-Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva e de sua esposa, Marisa Letícia, que estavam marcadas para 17/02, no Fórum da Barra Funda.

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“Através da decisão proferida pelo CNMP foi restabelecido o curso natural das investigações contra o ex-presidente Lula. Ficou evidenciado que não houve qualquer ilegalidade na atuação dos Promotores de Justiça que estão à frente das investigações, máxime tendo porque o princípio do Promotor Natural foi observado. Em outras palavras, foi decidido que o ex-presidente continuará a ser investigado pelo Ministério Público do Estado de São Paulo”, explica Lucas Azevedo, presidente da ACMP.

Também estiveram presentes na reunião  a presidente da Associação Nacional dos Membros do Ministério Público (Conamp), Norma Cavalcanti, e seu 2º vice-presidente, Victor Hugo Palmeiro de Azevedo Neto; os presidentes de associações e integrantes do conselho deliberativo, Lindomar Rodrigues, do Mato Grosso do Sul; Janina Schuenck, da  Bahia; Benedito Torres, de Goiás; Elísio Teixeira Lima Neto, do Distrito Federal e Território, que também ocupa o cargo de Secretário Geral da Conamp; Felipe Locke Cavalcanti, de São Paulo; Francisco Bergson, da Paraíba e Victoria Siqueiros Soares Le Cocq D’Oliveira, vice-presidente da Amperj.