A Associação Cearense do Ministério Público (ACMP) promoveu, na manhã desta sexta-feira (02), um diálogo com a classe sobre segurança institucional. Na ocasião, estiveram presentes, além da diretoria da associação, o coordenador do Núcleo de Segurança Institucional e Inteligência (NUSIT), o promotor de Justiça Régio Lima Vasconcelos; o coordenador do Centro de Apoio Operacional Criminal (CAOCRIM), André Clarck Nunes; o representante do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco), Marcos William Leite.
O objetivo da reunião foi debater e traçar estratégias para promover uma maior segurança aos membros do MPCE. Entre os assuntos colocados, os associados relataram a necessidade de mais rigor no controle de entrada e saída dos prédios do MP. Para o coordenador do NUSIT, Régio Lima Vasconcelos, essa é uma das medidas mais importantes, eficazes e que não representa grandes custos, mas que precisa da colaboração de todos. “É preciso criar no Ministério Público uma cultura de segurança. Nós temos a responsabilidade de nos submetermos a isso. Além de cobrar do Tribunal de Justiça, nós já estamos implantando nos nossos prédios”, disse.
Ainda de acordo com o coordenador do NUSIT, o procurador-geral de Justiça, Plácido Rios, enviou um ofício ao presidente do Tribunal de Justiça com sugestões de medidas para oferecer segurança nos fóruns. Entre as sugestões, estão: promover um protocolo operacional de segurança; implantar rigoroso controle de acesso ao fórum; realização de audiências por videoconferência; rotas diferenciadas para presos.
O segundo vice-presidente da ACMP, que coordenou o encontro, se colocou à disposição para acompanhar o andamento dessas medidas.