No dia 27 de abril, associados se reuniram na Assembleia Geral Extraordinária, realizada na sede da ACMP, e decidiram, por unanimidade, adotar estado permanente de mobilização. A AGE foi convocada para tratar de alguns pontos principais: política remuneratória e condições de trabalho, com foco na segurança institucional.

O presidente, Lucas Azevedo, destaca que, historicamente, a associação tem trabalhado por melhores condições de atuação para a categoria, sempre pensando no fortalecimento do Ministério Público e da sociedade. “É preciso garantir segurança, condições de trabalho e remuneração justa a quem trabalha arduamente para defender a sociedade, mas não é o que temos visto nos últimos anos: os Promotores do Ceará estão expostos a instabilidades e até mesmo a perdas salarias, uma vez que a remuneração tem sido corroída pela inflação e pelo aumento da contribuição previdenciária”, diz.

A diretoria da ACMP vai organizar os detalhes para o início das mobilizações, para apresentação do pleito da categoria. Ressalte-se que as reinvindicações respeitarão os limites do orçamento público do órgão, já aprovado pela Assembleia Legislativa do Estado do Ceará.