O presidente da ACMP, Lucas Azevedo, participou na tarde de ontem (04) do lançamento do Programa de Proteção e Defesa dos Consumidores de Produtos de Origem Animal (Propoa). O evento aconteceu na Câmara Municipal de Fortaleza, promovido pelo Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE) e diversos parceiros. O programa tem como objetivo promover a discussão acerca do grave problema de saúde pública que é a falta do Selo de Inspeção Municipal (SIM) para produtos de origem animal em Fortaleza.
A secretária-executiva do Programa Estadual de Proteção e Defesa do Consumidor (Decon), promotora de Justiça Ann Celly Sampaio, explica que a ausência do Selo pode trazer consequências graves para a saúde dos fortalezenses. “Como não há legislação, em tese toda a carne consumida em Fortaleza, deve vir dos municípios que têm os Selos, como Maracanaú e Caucaia. O problema disso, é que há uma proliferação de abatedouros clandestinos na Capital. Nós fiscalizamos a partir de denúncias, mas o ideal é que haja uma legislação que regulamente a atividade. Por isso, escolhemos fazer o lançamento do Programa nesta Casa Legislativa, para sensibilizar os parlamentares a se voltarem para este tema”, disse.