A Associação Cearense do Ministério Público foi uma das entidades que participou do ato em defesa dos direitos sociais e da Justiça do Trabalho, que aconteceu na manhã desta segunda-feira (21), no Fórum Autran Nunes, centro de Fortaleza. A manifestação, que contou ainda com a presença de servidores do Judiciário, juízes e advogados, faz parte de uma série de protestos que ocorreram em diferentes cidades do País.

O presidente da ACMP, Lucas Azevedo, afirma que o ato não é uma pauta partidária, mas sim um assunto que interessa a toda a sociedade brasileira. “Aqui nesse local nós fazemos justiça social, e não podemos perder isso. Não se deve esquecer que a Justiça do Trabalho é um importante instrumento de arrecadação daquelas contribuições sociais destinadas ao INSS, que são sonegadas no âmbito das relações do trabalho. Muito se fala que a Previdência Social está quebrada, nós questionamos isso, mas se aceitarmos a fragilização da Justiça do Trabalho e do Ministério Público do Trabalho, nós perderemos um importante meio de arrecadação das contribuições sociais destinadas ao INSS”, defendeu durante o ato.

 

Lucas Azevedo; o promotor e 1º secretário da ACMP, Élder Ximenes; e os procuradores do Trabalho Antonio de Oliveira Lima e Ana Valéria Targino, uniram as mãos durante o abraço simbólico ao prédio.

Entre as entidades que participaram da manifestação, estiveram o Ministério Público do Trabalho (MPT), a Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Amatra), a Associação Nacional dos Procuradores do Trabalho (ANPT), e a Ordem dos Advogados do Brasil no Ceará (OAB-CE).